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Balada de caçamba

  • pabloppessoa
  • 27 de jun. de 2016
  • 1 min de leitura

Devia passar por 3 de janeiro Todas as crianças jogavam videogame As pracinhas vazias: tele-entrega de sorvete Que mal pode haver? Não sei. Estou sumindo sem deixar bilhete.

Acordei com sei lá que pé Arruinaram meu tímpano, era a crise do axé E comecei a dar conta da ira inexplicável Que guardava pela aquela mulher. Maldita vizinha! Ela tostava a galinha cozida enquanto delirava Com as versões remix dos clássicos de 80. Ai, meu pai, acho que algo em mim sangrava.

Os caminhões ainda passam e as viagens não parecem perdidas A BR afundava junto com o sentimento que eu tinha Por essa bandeira... que linda bandeira! As mesmas cores na estampa do meu quarto. Mas nessa caçamba tudo está diferente, eu tenho um céu... ainda que nublado.

Quem diria que teríamos tal fardo? A depressão já nos persegue, temos de correr mais rápido Era fácil e divertido, as linhas de raciocínio tracejado Meu amigo, o que quer que venha agora, já vem morna

Estamos escaldados.


 
 
 

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— Atreyu, eu afundei com meu cavalo nesse pântano. Logo mais e era planície.
Você sabia e não me disse. A história não tem fim, mas tem capítulos. (...)

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